quinta-feira, 28 de junho de 2012


O Gênio do Silêncio
Por Gustavo Gonçalves

A boca se abre, a mente se fecha
A boca expulsa um turbilhão de palavras reservadas
A mente se guia por novas velhas estradas
E o tempo? Passa.

Há bocas famintas
Há bocas negligentes
Há bocas distintas
Sobretudo, há mentes exigentes

O silêncio é destruído pela boca que se abre
O movimento começa
E a mente se rende

O barulho para
A mente começa a ficar cara
E a boca? Se cala.

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