terça-feira, 26 de junho de 2012


Para onde vão os amigos?
Por Gustavo Gonçalves

   Que maravilhosa entidade é essa, que chamamos de amigo? A qual está conosco nos momentos difíceis,  e também nos felizes, para torná-los ainda melhores. Entidade essa que nos jura lealdade e fidelidade eterna. Ou que às vezes não jura nada, mas deixa implícito. Como pode tal entidade ser eterna e perdurar na existência mortal e limitada de cada um?






   E aqueles que o tempo simplesmente leva? Leva porque querem ser levados, porque foram descuidados, ou só porque o tempo quis levá-los. Mas cadê as juras de eternidade? Por que juram se não podem cumprir? Por que ser tão leviano com o coração alheio? Alguns já terão a resposta, como "somos humanos, faz parte", mas e daí? Desde quando ser humano é pretexto para sermos uma péssima espécie? A vida é sujeita às atitudes individuais de cada um, as quais se tornam uma manifestação em conjunto. Não adianta reclamar, se você também faz errado. E cadê o amigo? Acho que morreu nos braços da esperança.

2 comentários:

  1. Me argumento sobre isso todos os dias. Será que a culpa é nossa ou dos outros? Será que alguém tem culpa nisso?

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    1. Pois é Karina, é difícil isso. Acho que não é questão de culpa em si, é mais até onde cada um é capaz de acreditar.

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